SEPPIR e CUT dialogam sobre Década Internacional dos Afrodescendentes


Representantes da Central Única dos Trabalhadores estiveram na SEPPIR para estabelecer parcerias em ações da Década


A ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, recebeu nesta terça-feira (15) representantes da Central Única dos Trabalhadores para dialogar sobre ações para a Década Internacional dos Afrodescendentes. Participaram do encontro a assessora internacional, Magali Naves, e o secretário de Ações Afirmativas, Ronaldo Barros. A CUT esteve representada pelo seu presidente, Vagner Freitas, pelo presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Paulo Cayres, pela secretária nacional de Combate ao Racismo, Maria Julia Nogueira, a secretária estadual de Combate ao Racismo, Rosana Aparecida da Silva, e pela assessora Leandra Perpétuo.


“O surgimento da Década está ligado ao trabalho da SEPPIR em âmbito nacional e internacional. Os países democráticos devem ter como foco a ideia de que o aprimoramento da democracia passa pela superação do racismo e das desigualdades sociais”, afirmou a ministra Nilma Lino Gomes. A titular da SEPPIR enfatizou que superar o racismo é essencial para o desenvolvimento dos países, incluindo a esfera econômica, política e social.


“A CUT quer saber o que está sendo pensado em termos de ações para que possa se unir, pois é de interesse das trabalhadoras e trabalhadores fortalecer a Década no âmbito do mundo do trabalho”, disse a secretária nacional de Combate ao Racismo, Maria Julia Nogueira.


O presidente da CUT, Vagner Freitas, sinalizou a disposição da Central em trabalhar conjuntamente com a SEPPIR. “Queremos estabelecer uma parceria com a Secretaria nesse trabalho de superação do racismo. A CUT e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil tem na discussão do combate ao racismo a formação de seus militantes. Estamos juntos nessa luta”, declarou.


Década Internacional dos Afrodescendentes


Celebrada entre 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024, a Década conta com a participação dos 196 países-membros da ONU, entre eles, o Brasil, que abriga pelo menos metade dos 200 milhões de afrodescendentes que vivem nas Américas e em outras partes do mundo. As atividades brasileiras alusivas à Década estão sendo desenvolvidas sob a coordenação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).


 


Durante as negociações pela instalação da Década nas Nações Unidas, a representação brasileira ressaltou que apesar de possuir a segunda maior população negra fora do continente africano, o país continua a enfrentar o racismo e a intolerância racial como heranças do seu passado colonial.


Fonte: Fetamce


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