Prefeitura de Quixadá concede a complementação dos 13,74% parcelada em três vezes

 

Após sete meses de muitas negociações, paralisações, atos e luta dos(as) professores(as) de Quixadá, em mais uma rodada negociação com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Quixadá, Ibaretama, Banabuiú, Choró e Ibicuitinga (Sindsep), nesta quarta-feira (10/08), a Prefeitura Municipal de Quixadá concedeu os 13,74% de reajuste que faltava para chegar ao percentual de 33,24%.

Os 13,74% serão parcelados em três vezes para os ativos a partir de outubro. Ao final do parcelamento dos ativos inicia o parcelamento dos inativos. “Hoje nós podemos aqui selar a nossa grande vitória em termos conseguido, na luta, o restante do percentual para fecharmos os 33,24% para o magistério de Quixadá. Mesmo sendo a partir de outubro temos muito a comemorar”, ressaltou Neiva Esteves, presidenta do Sindsep.

Desde a última segunda (08), os professores e professoras de Quixadá decidiram paralisar as atividades. A paralisação se deu em virtude da não implementação do reajuste do magistério no percentual de 33,24%. A Prefeitura de Quixadá implementou um reajuste no percentual de 19,5%, em abril último bem abaixo do que é exigido por lei.

“Mais um município que enfim a gestão municipal resolveu seguir a lei federal. Parabéns aos professores e professoras de Quixadá pela vitória a base de muita luta da categoria. O apoio e direcionamento do Sindsep foram fundamentais para que essa conquista acontecesse. A Fetamce segue na luta pela implementação em todos os municípios cearenses”, ressaltou Enedina Soares, presidenta da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce).

Histórico

Desde o começo deste ano, além de se negar a debater com a representação classista, o Executivo municipal entrou com um pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Ceará onde requereu a ilegalidade do movimento. A gestão do prefeito Ricardo Silveira (PSD) também confundiu as paralisações com greve – o que não havia sido ainda definido pela categoria – e argumentou que paga aos educadores acima do piso salarial. O Sindsep, por sua vez, demonstrou que isso é uma inverdade, haja vista que o município usa como parâmetro o salário de graduado, fixado em R$ 3.916,00, quando o piso mínimo, de acordo com a legislação, é aplicado ao nível médio.

“Durante nossa história de 33 anos, nunca tínhamos discutido questões administrativas com o Ministério Público. Só vamos para o órgão quando não há acordo”, considerou Neiva. Ela apontou que desde o início da atual gestão não houve nenhum diálogo entre os docentes e o atual governante. Questões que precisam de resolução normalmente são tratadas com a procuradoria do município, conforme relatou a presidenta do Sindsep.

 

 


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