O ato unificado reuniu centenas de mulheres e mais de 30 entidades, percorrendo as avenidas Engenheiro Santana Júnior, Santos Dumont e Via Expressa, encerrando a atividade na Comunidade da Trilha. O tema da passeata este ano foi “Mulheres em luta contra o patriarcado, racismo e capitalismo: por justiça social e ambiental”, que impulsionou manifestações contra o Código Florestal aprovado no Congresso, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres na política, no trabalho e na família, e contra as remoções de comunidades para obras de engenharia de trânsito e projetos da Copa do Mundo de 2014.
“As mulheres precisam ser afirmadas enquanto portadoras de direitos, é inadmissível vermos a opressão patriarcal ou neoliberialismo em pleno século XXI dominarem as mulheres. Nós mulheres temos o dever de lutar contra todas as formas de opressão e é isso que estamos fazendo hoje”, afirmou Maria Ozaneide de Paulo, representante da FETAMCE na coordenação do FCM.
Enedina Soares, presidenta da Federação, falou das desigualdades que têm que ser combatidas no mundo do trabalho. “As mulheres continuam ganhando menos que homens e sujeitas, ainda, a assédio moral. No serviço público, nós levantamos que homens ganham cerca de 30% a mais que mulheres. Não dá para admitir e é por isso que nós servidores/as colocamos em nossa campanha salarial que está em curso que é prioridade a paridade de gênero nas relações entre prefeitura e servidores/as”, enfatiza.
Carmen Silvia, secretária de mulheres da CUT Ceará, lembrou que as desigualdades devem ser combatidas pelo conjunto da classe trabalhadora. “Somos contra a opressão, mas mais importante do que simplesmente acusar a existência dela, é nos unirmos para enfrentá-la”, completou.
Assessoria de Comunicação – FETAMCE
Fonte: Fetamce