Confetam/CUT e federações convocam sindicatos a resistirem à retomada das aulas presenciais

Fetamce endossa posicionamento da Confederação, que defende que escolas só sejam abertas quando a pandemia de Covid-19 estiver sob controle

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) e as 18 federações estaduais filiadas reafirmam a posição contrária das entidades à volta às aulas presencias nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil em função do descontrole da pandemia de Covid-19 no planeta

Entendemos ser de alto risco a reabertura das escolas num momento em que o país chora a morte de 118,7 mil brasileiros e uma média de mil novos casos são registrados diariamente, com o agravante de ainda não termos vacina nem remédios capazes de controlar a doença em todo o mundo.

Sabemos que as aglomerações, difíceis de controlar nos colégios, são as principais responsáveis pela disseminação do vírus, portanto evitá-las e manter-se em isolamento social ainda são as principais formas de prevenção da contaminação pelo vírus.

Como conhecedores da dura realidade das escolas públicas municipais, tememos que as condições de segurança estabelecidas pelas autoridades para a reabertura não consigam ser cumpridas pela maioria dos colégios, colocando em risco não só a vida de alunos, professores e trabalhadores da Educação, mas de toda a comunidade escolar.

Não assistiremos passivamente nossas escolas serem transformadas em potenciais veículos de disseminação de uma doença ainda sem cura. A Confetam/CUT, as federações e os sindicatos de servidores públicos municipais resistirão com firmeza ao retorno forçado e sem segurança das aulas presenciais nos municípios. Exemplo desta resistência vem da cidade de Manaus, onde os trabalhadores da Educação cruzaram os braços e entraram em greve contra a volta às aulas.

A Confetam/CUT se solidariza com os companheiros e companheiras da Capital do Amazonas, um dos estados brasileiros mais atingidos pela pandemia, e convoca as entidades sindicais CUTistas do Ramo do Serviço Público Municipal a liderarem a resistência em suas cidades e a denunciarem o clima de medo vivido em inúmeras comunidades escolares, seriamente ameaçadas por um eventual novo surto de contaminação por Covid-19 provocado pela volta das aulas presenciais nos municípios.

Fortaleza, 27 de agosto de 2020

Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal e federações estaduais filiadas


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