Servidores da saúde de Barbalha aprovam estado de greve

Servidores da Saúde de Barbalha aprovaram estado de greve, hoje (9), durante assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDMUB). “A decisão foi tomada pelo coletivo após longa espera de um posicionamento concreto da gestão municipal para atendimento das reivindicações dos profissionais de saúde dos níveis médio e superior”, afirma o presidente da entidade, Marciano Santos.

O coletivo também acordou a concessão do prazo de 15 dias para que o prefeito Guilherme Saraiva se pronuncie, formal e objetivamente, sobre o atendimento das seguintes reivindicações:

Reajuste salarial inflacionário para 2023; pagamento das parcelas retroativas do Previne Brasil de novembro de 2020 a outubro de 2021 conforme lei municipal; melhorias estruturais e das condições de trabalho nas unidades de saúde; transformação dos cargos de atendentes e auxiliares em técnicos de enfermagem, visto que, na prática, já exercem as funções correlatas; pagamento do adicional de insalubridade de acordo com o Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT) no percentual de 40%.

 

Na mesma assembleia, os profissionais de saúde também decidiram sobre a continuidade das paralisações, que permanecerão acontecendo semanalmente. A próxima está agendada para o próximo 24 de agosto, com manifestação na sede da Secretaria de Saúde, onde os servidores esperam ser recebidos por representação da gestão municipal.

No propósito de buscar mecanismos de viabilizar uma negociação com a gestão, os servidores decidiram buscar apoio junto às lideranças políticas ligadas ao prefeito municipal, como vereadores, deputados estaduais e federais, bem como o senador e atual ministro da Educação, Camilo Santana.

Segundo Marciano, está agendada uma visita dos servidores ao presidente da Câmara e demais vereadores no dia 10 de agosto, durante sessão legislativa. “Com isso, esperamos que a gestão se sensibilize com a situação dos profissionais e solucione o impasse o mais rápido possível, evitando futura greve no serviço público municipal de saúde”, ressalta.


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