Professores de Barbalha mantêm paralisações após reajuste linear de 6%

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha (SINDMUB) realizou, na manhã desta terça (04), assembleia geral que decidiu pela manutenção das paralisações iniciadas em fevereiro. A categoria de professores teve apenas 6% de reajuste linear concedido pela prefeitura municipal, valor 8,95% menor que o pleiteado. 

O grupo realizará mobilizações na Praça da Matriz nesta quarta-feira (05) e nos dias 13 e 14 de abril. Até lá, os professores vão paralisar as atividades duas vezes por semana em todos os turnos, a fim de pressionar o prefeito Guilherme Sampaio a atender a reivindicação do reajuste de 14,95% de forma linear.

Ontem (03), a Câmara Municipal aprovou, por nove votos a favor e três contrários, proposta do executivo municipal que concedia o reajuste abaixo do reivindicado. Indignados com a situação de desvalorização e de achatamento salarial, os professores decidiram permanecer na luta até que o município reveja os percentuais aprovados. 

Durante a assembleia, o gabinete do prefeito Guilherme Saraiva chegou a encaminhar ofício se comprometendo em realizar novos cálculos e um novo percentual para agosto, porém, de acordo com Marciano dos Santos, presidente do SINDMUB, a categoria alega perdas irreparáveis já nos três primeiros meses do ano. 

“Prorrogar um reajuste sem garantias para agosto seria penalizar ainda mais os profissionais do magistério”, alega. Marciano afirma que, ainda neste mês, nova portaria do MEC/FNDE deve ser divulgada com a garantia de maior segurança para o município refazer os cálculos. “Não precisaria esperar para agosto”, ressalta. 

Ministro da Educação está ciente da desvalorização

Na última semana, o tema foi alvo do encontro de Socorro Pires, presidenta da Fetamce, com o ministro da Educação, Camilo Santana. Em vídeo, ele disse que conversaria com o prefeito Guilherme Saraiva sobre o assunto. 

A gravação repercutiu negativamente para o gestor municipal, que, surpreendentemente, anunciou reajuste linear abaixo do reivindicado, na última sexta (31), de apenas 6%.


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