O Sindicato dos Professores do Município de Crateús denuncia que o chefe do Executivo Municipal mandou à Câmara de Vereadores Projeto de Lei 02/2013 que altera a Lei Municipal 486/2002, que estabelece o Estatuto do Magistério Público Municipal de Crateús. Os profissionais argumentam que as alterações, se passarem a vigorar, levarão prejuízos à educação pública municipal de Crateús. O projeto chegou ao parlamento municipal no último dia 10 de janeiro.
Entre outros elementos, o novo texto prevê o aumento em 20% (vinte por cento) na quantidade de alunos por sala de aula; há retrocesso quanto à escolha de Gestores Escolares e Coordenadores Técnicos Pedagógicos, pois no PL 02/2013, além de fragilizar a seleção, só permanecerá no cargo o gestor se a escola obtiver resultados satisfatórios no SPAECE e no IDEB, e se o mesmo tiver um bom relacionamento com a administração; se exclui a participação do Conselho Municipal de Educação na elaboração do processo seletivo; elimina a seleção para Técnicos Pedagógicos; acaba com a possibilidade de o professor buscar formação acadêmica em nível de pós-graduação; promove redução na gratificação dos profissionais que trabalham com educação especial. “E só para completar a overdose de malvadezas, o vereador Arimilson (PCdoB), fez uma emenda aditiva a este terrível projeto retirando o direito de liberação de dirigentes sindicais”, argumenta a direção do Sindicato.
Com informações do Sindicato dos Professores de Crateús
Assessoria de Comunicação – FETAMCE
Fonte: Fetamce