Ministério do Trabalho de Lula terá desafio de fazer a revisão da reforma trabalhista, afirma Gleisi

O novo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante tomou posse nesta terça-feira (3). Na solenidade, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse, nesta terça-feira (3), que o líder da pasta terá o desafio de revisar a reforma trabalhista.

“Você vai ter o desafio de conduzir a revisão da reforma trabalhista para que a gente possa conduzir os erros e conduzir essa legislação, incluindo milhões de trabalhadores que não têm emprego formal e estão dando duro para sobreviver”, disse ela durante a cerimônia de transmissão de cargo a Marinho, em Brasília.

A revogação da reforma trabalhista é pauta da Campanha Salarial 2023 dos Servidores Municipais do Ceará, criada pela Fetamce, que põe nas ruas o slogan: “Para reconstruir o Brasil: Revoga já as reformas antipovo”.

Gleisi disse ainda que é “muito bom” voltar a ver o Ministério na Esplanada. A pasta é resultado do desmembramento do antigo Ministério do Trabalho e Previdência – a Previdência será um ministério próprio, comandado por Carlos Lupi.

Em seu discurso, o Ministro do Trabalho ressaltou a importância dos sindicatos e centrais sindicais para a manutenção e melhorias nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do país.

Segundo ele, o ministério estará comprometido com a valorização do diálogo social e da negociação coletiva. “Compreendemos que as partes interessadas, trabalhadores e empresários devem ter autonomia para investir no sistema de relações de trabalho que valorize, incentive a negociação coletiva para a solução de conflitos”, declarou.

Para Marinho, é preciso fazer uma negociação coletiva fundada em boas práticas e diálogo com sindicatos fortes com ampla base de representação e representatividade e capacidade autônoma de se organizar e de se financiar.

“Fortalecer os coletivos autônomos, valorizar a negociação coletiva e a promover o ‘tripartismo’, é com esta visão que atuarei não apenas a frente desse ministério, mas em toda a Esplanada para fazer com que essa agenda do trabalho e emprego seja fortemente incorporada as políticas de desenvolvimento econômico tecnológico e social”, prosseguiu o ministro.

Entre as autoridades presentes, uma série de dirigentes sindicais, como Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT, Graça Costa, municipal cearense e secretária de organização sindical da Central, e Jucélia Vargas, presidenta da Confetam.


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