Fetamce participa do Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FSMJD) em Porto Alegre

A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) marcou presença, entre os dias 26 e 30 de abril, no Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FSMJD), que aconteceu em Porto Alegre, trazendo uma série de debates sobre questões relevantes para a sociedade. A entidade foi representada por Nadja Carneiro, secretária de finanças, Lea Filgueira, secretária de comunicação, Denise Pinheiro, Sindicato dos Servidores Público Municipais do Crato (SindsmCrato) e Araújo Júnior, dirigente estadual, além de Inocêncio Uchôa, juiz aposentado e coordenador do escritório de assessoria jurídica da Fetamce, Uchoa Advogados Associados.

Com o tema “O Estado de Exceção nas prisões do Brasil: escuta dos movimentos sociais sobre a exposição da população carcerária à indignidade humana”, esta foi a primeira edição temática do Fórum Social Mundial focada na Democracia e na Justiça. Entre as principais demandas da atividade, a articulação de todas as organizações e movimentos sociais internacionais interessados em denunciar as práticas antidemocráticas de lawfare (uso das leis como uma arma política), que têm sido usadas na América Latina e em outras partes do mundo para subverter a democracia, suas instituições e os próprios Estados Nacionais como um todo.

A programação contou com debates, lançamento de livros, marchas e outras mobilizações, com destaque para a presença da  ex-presidenta Dilma Rousseff. “A mudança efetiva virá da força dos movimentos organizados do Brasil. Organizar é ser capaz de ter uma estratégia para alterar o que se quer. As pessoas devem se organizar para fortalecer sua participação no cenário político do país. Caso contrário, os presidentes comprometidos com o povo vão continuar caindo”, afirmou Dilma, em um chamamento para a luta.

Para representantes da Fetamce e do ramo dos municipais presentes no evento, o Fórum foi um grande encontro plural, que articulou a cidadania e os movimentos sociais para uma postura anticapitalista. “O Fórum mais uma vez mostrou para nós que estamos diante de uma ‘crise civilizatória’, crise de uma sociedade econômica que só pensa no lucro e não nas pessoas, que degrada o meio ambiente, que não está preocupada com a vida e que destrói a Democracia e os nossos direitos fundamentais em nome do lucro. Somos uma resistência contra essa corrente do caos, por isso esses debates foram tão essenciais”, destaca Nadja Carneiro, dirigente da Federação.

O registro completo das atividades do Fórum Social Mundial focada na Democracia e na Justiça você encontra no site: https://fsmjd.org/


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