Fetamce participa de Reunião Preparatória da XXIII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará

Dediane Souza foi escolhida a madrinha da XXIII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará

Na noite da última terça-feira (14/05), o Secretário LGBTQIAPN+ da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), Rafael Fernandes, participou da Reunião Preparatória da XXIII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, na Casa Amarela Eusélio Oliveira, no bairro Benfica, em Fortaleza (CE).

O encontro foi organizado pelo Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB), organizador oficial da Parada. O evento está marcado para acontecer no próximo dia 30 de junho (domingo), na Avenida Beira-Mar, a partir das 14h, com concentração na Barraca do Joca (Praia do Náutico). Este ano, a Parada trará o tema “Radicalizar para existir, votar para ocupar”.

“A reunião contou com encaminhamentos operacionais da Parada e com a aclamação da ativista Dediane Souza como madrinha do evento. Este ano, marca os 35 anos do GRAB, uma homenagem mais do que merecida a essa organização que tanto fez pelo movimento no Ceará. Nós da Fetamce estaremos atuando na Parada”, destacou Rafael.

Dediane é ativista travesti negra, graduada em Comunicação Social, com mestrado em Antropologia pelo Programa Associado de Pós-Graduação das Universidades Federal do Ceará – UFC e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB. Além disso, está atualmente cursando o doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente desempenha o papel de coordenadora de Diversidade, Acessibilidade e Cidadania Cultural (Codac) na Secretaria da Cultura do Ceará (Secult/Ceará).

No último mês de abril, Dediane participou da X Jornada Estadual dos Servidores Municipais do Ceará, organizada pela Fetamce. O evento ocorreu no Hotel Oásis Atlântico e contou com a presença da ativista na mesa: “A Transição Justa dar-se-á com justiça fiscal, social e ambiental: os direitos humanos e sociais frente às desigualdades de classe, raça e gênero”.

35 anos do GRAB

A Parada deste ano marcará os 35 anos de fundação do Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB). A organização foi fundada em Fortaleza, Ceará, em 17 de março de 1989, em um contexto de violência e discriminação contra a população homossexual e travesti da época. Rapidamente, ganhou visibilidade junto à comunidade LGBT+ e à sociedade em geral.

Com o impacto da AIDS sobre a comunidade gay, bissexual e travesti na década de 1990, o apoio aos direitos das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) também se tornou uma das bandeiras de luta do GRAB.

 


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