FETAMCE envia dirigentes para a mobilização em defesa do salário mínimo, em Brasília

A CUT realiza hoje, dia 15, e quarta, dia 16, mobilizações em Brasília para pressionar os parlamentares a votar um salário mínimo maior que R$ 545,00, proposto pelo governo. As centrais sindicais reivindicam R$ 580,00. A FETAMCE está enviando duas diretoras para fortalecer a mobilização dos servidores municipais e mobiliza as entidades afiliadas a fortalecer essa luta. É importante o engajamento dos municipais na luta em defesa da política de valorização do mínimo, pois boa parte dos servidores recebe somente o salário mínimo. No Ceará, ainda há municípios que nem cumprem o pagamento do salário m.ínimo aos servidores públicos municipais


Na Câmara dos Deputados vai acontecer nesta terça-feira, a partir das 15h, reunião da comissão especial que vai debater o salário mínimo e encaminhar a votação ao plenário. Participam dessa reunião, além de parlamentares e o ministro Guido Mantega, representantes das Centrais Sindicais. O presidente da CUT, Artur Henrique, vai representar a Central.


Ao mesmo tempo em que a comissão estiver reunida, dirigentes e militantes realizam mobilização no interior do Congresso. A CUT pretende reunir aproximadamente 200 dirigentes, que vão se concentrar a partir das 14h na portaria dos anexos 2 e 4 da Câmara.


Já na quarta, as atividades começam pela manhã. Milhares de manifestantes, entre eles trabalhadores públicos municipais. Às 9h, reúnem-se diante da Catedral. De lá, aproximadamente uma hora depois, iniciam caminhada rumo ao Congresso Nacional, diante do qual farão ato político em defesa da valorização dos servidores e também por aumento real no salário mínimo.


Durante toda a quarta-feira, dia em que o salário mínimo 2011 irá a votação em plenário, dirigentes e militantes da CUT estarão mobilizados no Congresso Nacional com o objetivo de influenciar a votação.


Negociações continuam – Há um impasse em relação ao salário mínimo 2011, com o governo federal insistindo em R$ 545. Porém, outros pontos da pauta mantida neste início do ano com as centrais e o governo permanecem em processo de negociação: correção da tabela do imposto de renda; garantia da manutenção da política de valorização do salário mínimo para os próximos anos e criação de uma política de longo prazo para valorizar as aposentadorias.


“Queremos o mesmo tratamento dado a outros setores da sociedade no decorrer da crise de 2009. Não aceitamos que o salário mínimo não tenha correção. Se não foi possível um acordo, tentaremos no Congresso. Nossa decepção ocorre porque essa política de corte de gastos está na contramão daquilo que as centrais defendem”, disse o presidente da CUT, Artur Henrique.


Fonte: Fetamce


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