1,5 mil professores ocuparam a Câmara Municipal de Maracanaú no primeiro dia de greve geral da categoria. Os educadores, liderados pelo Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú – Suprema, pararam as atividades depois da prefeitura negar o reajuste de 11,36%, de acordo com o percentual defendido pelo Ministério da Educação.
Além do aumento na remuneração, os servidores reivindicam reajuste do vale alimentação, perdas salariais acumuladas de outros anos e implantação dos novos Plano de Carreiras e Estatuto do Magistério.
Os professores buscaram apoio dos vereadores presentes no prédio do legislativo, mas, embora dois tenham falado durante o ato, nenhum se comprometeu com as demandas dos servidores. Dos 21 parlamentares da casa, só 10 estavam presentes, sendo que seis estavam em viagem oficial.
Mas a pressão do grupo manifestante surtiu efeito e a Câmara irá receber em audiência pública os profissionais. O encontro está marcado para o dia 1º de março, próxima terça-feira, às 9 horas.
Crítica
Os professores criticaram durante a atividade a última proposta do prefeito Firmo Camurça, que ofereceu 4% de crescimento salarial para janeiro e mais 4% em julho. “Nós lutaremos até que a nossa pauta seja atendida e não recuaremos diante de propostas aquém dos nossos anseios”, disse Vilani Oliveira, diretora do Suprema.
Ao final do ato, os educadores saíram em carreata, que percorreu a região central da cidade.
Fonte: Fetamce