14ª Plenária destaca protagonismo da CUT-CE nas lutas por democracia

“Nós estamos na 14ª Plenária Estatutária da CUT Ceará numa conjuntura extremamente difícil, não só na questão sanitária, mas também na questão econômica. O maior vírus que o povo brasileiro está enfrentando chama-se Jair Messias Bolsonaro”, resumiu o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE), Wil Pereira, ao abrir a 14ª Plenária Estatutária da central, na manhã da última quinta-feira (26/08).

Pereira destacou o número de trabalhadores desempregados no país, que supera 13 milhões de pessoas, e os 34 milhões de trabalhadores que atuam na informalidade. “Portanto, essa plenária será para fazer uma boa discussão da atual conjuntura, fazer um balanço das ações da CUT e dialogar com os nossos ramos para construir um plano de lutas para que possamos resistir aos retrocessos representados pelo governo federal”, frisou.

Realizada em formato híbrido (presencial e online), a mesa de abertura foi mediada pela secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-CE, Maria de Fátima, e contou com a presença do deputado federal José Nobre Guimarães (PT/CE), do deputado estadual Moisés Braz (PT), do vereador de Fortaleza Dr. Vicente (PT), da presidenta da Fetamce, Enedina Soares; do presidente da Fetrafi/NE Carlos Eduardo Bezerra, do presidente da Fetrace, Francimar Silva, do presidente da Fetraece, Raimundo Martins, da vice-presidenta da Adufc, Iramísia Oliveira, além de representantes dos movimentos sociais, como Neidinha do MST, Samuel do MAB, Ticiana Studart pela Frente Brasil Popular e Dóris Soares pela Frente Povo Sem Medo.

Em todas as falas, os convidados destacaram o protagonismo da CUT Ceará nas lutas do povo brasileiro e cearense, em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora. “A CUT Ceará tem sido uma referência nesse processo de mobilização contra as reformas e contra o governo Bolsonaro”, comentou o deputado José Guimarães.

“A CUT é muito mais que uma central sindical. Ela organiza os ramos, faz o enfrentamento, mas dialoga e mobiliza, coloca os trabalhadores na rua para enfrentar esse momento de desconstrução da Constituição, da democracia, da volta da fome, da miséria, e do desemprego”, reiterou o deputado estadual Moisés Braz.

Para a presidenta da Fetamce, Enedina Soares, “a plenária é histórica para todos nós que fazemos parte da CUT”. “É um momento muito desafiador, com a primeira plenária virtual, mas é uma forma de dizer que nós não somos negacionistas e que a CUT Ceará está em defesa da vida”, disse.

Dr. Vicente, vereador de Fortaleza, destacou a importância e o papel da CUT na luta contra a reforma administrativa, materializada na PEC 32. E reforçou a necessidade de o movimento sindical se somar aos movimentos sociais nas manifestações programadas para o 7 de Setembro, engrossando o Grito dos Excluídos.

O presidente da Fetrace, Francimar Silva, destacou as particularidades dos trabalhadores do setor de comércio e serviços, penalizados com a pandemia e a retirada de direitos. “Mas não podemos baixar a cabeça e nos sentir intimidados”, frisou.

Raimundo Martins, presidente da Fetraece, destacou que a plenária acontece no momento mais desafiante para a classe trabalhadora. “A democracia nunca esteve tão ameaçada como está sendo nesse momento. Os direitos da classe trabalhadora nunca estiveram tão em jogo”. Em sua avaliação, a plenária oportuniza construir uma grande mobilização para garantir a resistência da classe trabalhadora. “Temos clareza do nosso papel: construir nesse momento para derrotar esse governo fascista e genocida no Brasil”.

A 14ª Plenária Estatutária da CUT-CE, que prossegue amanhã (27/08), homenageia todos os trabalhadores e dirigentes sindicais vítimas da Covid-19 e do descaso do governo Bolsonaro, nas pessoas de Jaqueline Simão e Luís Carlos Macêdo (Sintsef).

Fonte: CUT-CE/Samira de Castro


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