O objetivo do encontro é evitar que as negociações se arrastem até abril de 2012, pois a partir desse período e até o fim das eleições municipais, em outubro, novos compromissos, que acarretem em despesas, são vedadas por Lei.
O município ainda não pagou um resquício de 3%, do total de reajuste dado em 2011 aos professores, conforme acordo feito em dissídio perante o Tribunal de Justiça do Ceará. Também não foi deliberado sobre o reajuste do piso do magistério para o ano de 2012, estimado em 21,2%, conforme reajuste do valor aluno do Fundeb, sendo que, em Trairi, o repasse dos recursos do Fundo, em janeiro de 2012, já é 40% superior aos repasses de janeiro de 2011. Outras reivindicações atendem pela criação de Plano de Cargos, Carreiras e Salários para os servidores da saúde, reajuste dos servidores técnico-administrativos, recuperação das perdas inflacionárias dos últimos cinco anos no reajuste geral dos servidores do município e realização de concurso, acordado pela Prefeitura, junto ao Sindicato e o Ministério Público Estadual do Ceará.
Diante do impasse, os servidores em assembléia avaliaram a possibilidade de uma nova greve. Foi utilizado como argumento para a paralisação, o movimento de greve do segundo semestre do ano passado, que levou à conquista do 1/3 da jornada dos professores para atividade extraclasse, além de estender reajuste aos demais servidores.
Diante disso, a categoria deliberou a criação de um grupo de mobilização, que se reunirá até a próxima assembléia, marcada para o dia cinco de março. O grupo formado irá estudar a possibilidade de iniciar um movimento de greve, caso as negociações, após a pressão gerada pela assembléia, não surta efeito nas negociações com a prefeitura.
Assessoria de Comunicação – FETAMCE
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Fonte: Fetamce