No mesmo dia em que a proposta de reforma da previdência do Governo Bolsonaro chega ao Congresso Nacional, na última quarta-feira, 20 de fevereiro, os movimentos social e sindical do Ceará realizam tribuna livre na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza. A atividade integrou as ações do Dia Nacional de Luta em Defesa da Aposentadoria, agenda organizada pelas centrais sindical em todo o território nacional.
Com cartazes, palavras de ordem e discursos inflamados, os manifestantes criticaram a reforma que quer implantar a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homem e 62 anos para mulher. O ato foi o pontapé inicial da resistência dos trabalhadores às novas regras projetadas para a seguridade social.
As principais críticas ao texto da Proposta de Emenda à Constituição, é que a reforma pretende aumentar a contribuição dos trabalhadores, reduzir a colaboração das empresas e abrir o mercado privado de previdência para instituições financeiras que atuam neste setor.
Os impactos são avaliados como desastrosos para trabalhadores dos setores privados e públicos, sendo ainda mais lesiva para os mais jovens, que, de acordo com as possíveis novas regras, serão obrigados a cumprir idades mínimas maiores que os iniciais 62 e 65 anos.
Além de organizações sindicais filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), participaram do protesto integrantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical, Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Acompanhe como vota, até o momento a bancada cearense. Um dia depois da apresentação da medina na Câmara dos Deputados, mais da metade dos parlamentares cearenses se posicionaram contra o projeto, nove estão indecisos e apenas um é favorável à proposta. O levantamento é do Diário do Nordeste:
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Com informações do Jornal O Povo