Servidores de Nova Russas sofrem com perseguição da gestão municipal

Trabalhadores do Sindicato dos Servidores Públicos de Nova Russas (SISPNOR)  vêm sofrendo uma série de ataques da gestão municipal. Na última semana, cinco diretores, liberados para o exercício na entidade, foram oficiados a retomar as atividades públicas ou a optarem por tirar uma licença sem remuneração caso desejem manter o sindicato aberto. 

A ameaça faz parte de uma série de ações truculentas que o Executivo municipal, gerido pela prefeita Giordanna Mano, vem colocando em prática com o objetivo de perseguir e retirar direitos dos servidores. 

Para a diretoria do SISPNOR, a última investida da prefeita é uma represália às diversas ações de enfrentamento que a entidade tem feito na busca dos direitos dos servidores públicos, como por exemplo, a ação ganha na justiça para as progressões e, ainda, a provocação que a entidade fez ao Ministério Público na qual cobra  concurso público. “O município não realiza certame há 16 anos”, denuncia Sônia Frota, presidenta do SISPNOR.  

No final de março, a Câmara Municipal aprovou mensagem da prefeita que alterou inúmeros dispositivos dos Planos de Carreira e do Estatuto do Servidor, como a exclusão de artigos que garantiam a readaptação dos servidores através de Junta Médica do município. Com as alterações,  as readaptações ficarão a cargo do INSS. 

A nova lei também altera critérios de progressão funcional (mudanças de referências), excluindo o critério por tempo de serviço (antiguidade) e a licença-prêmio. Houve, também, modificações nas licenças para exercício de mandatos classistas. Com a nova lei, os eleitos ficarão sem remuneração.

“A lei da prefeita Giordanna Mano não atingiu somente os cinco servidores cedidos, mas sim a entidade sindical, com todos os seus servidores filiados, com a nítida intenção de fragilizar a atuação do sindicato em defesa das lutas em prol do respeito aos nossos direitos”, avalia Sônia.

Em assembleia realizada no último sábado(15), o SISPNOR esclareceu aos seus filiados as mudanças causadas nas leis municipais que regem a vida funcional dos servidores e os recentes ataques à liberdade sindical. “Nossa ideia é construir um grande ato no dia 1º de maio (Dia do Trabalho), ocasião em que os servidores poderão demonstrar a sua indignação contra a atual administração”, afirma Francisco Coca, dirigente da entidade. 

“Desde o início da atual legislatura, em 2021, a prefeita vem ignorando todas as tentativas feitas pela entidade de abertura de diálogo para discutir a pauta de reivindicações dos servidores públicos. Os servidores do administrativo e da saúde entraram para o terceiro ano sem nenhum reajuste, num claro exemplo de descaso com a carreira dos servidores efetivos”, denuncia Coca.

A diretoria do SISPNOR pretende também, encaminhar ações efetivas em resposta à perseguição municipal.


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