Em assembleia realizada hoje (12/2), os profissionais da educação de Maracanaú aprovaram a deflagração de estado de greve. Os professores pleiteiam 13,01% de reajuste, conforme a Lei do Piso, mas a prefeitura só ofereceu até o momento 10%, índice este negado pela categoria.
A primeira atividade do movimento será a realização do dia de mobilização dos profissionais da educação da cidade, marcado para 24 de fevereiro, a partir das 8 horas, com concentração em frente a Secretaria de Educação (Rua Capitão Valdemar de Lima, 202 – Centro). Neste dia, não haverá aula e os professores percorrerão as principais ruas do Centro.
Conforme o Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema), em mesa de negociação com o Prefeito Firmo Camurça, a proposta inicial do município foi de 6%, depois avançando para 8% e por fim 10%. “Nossa assessoria econômica confirma o cenário otimista para as receitas da educação de Maracanaú e nós professores entendemos que há margem ainda para os 13%, por isso vamos aumentar a energia do movimento”, enfatiza Joana Ferreira, presidente do sindicato. A sindicalista citou o estudo da consultoria Urban Systems, que diz que Maracanaú é a segunda melhor cidade para negócios no Ceará, a 14ª do Nordeste e a 144ª do País.
“Aprovamos o estado de greve, pois sabemos que a prefeitura tem o dever legal de conceder o reajuste, já aplicado em mais de 20 cidades do Ceará. Ao mesmo tempo, cobramos empenho da categoria para conduzir esse movimento até a vitória. Dia 24 é paralisação geral”, diz Vilani Oliveira, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (CONFETAM) e professora no município.
Fonte: Fetamce