Sem nenhuma negociação com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Eusébio (Sindeus), o prefeito da cidade, Acilon Gonçalves, anunciou ontem (19) os reajustes de professores e parte dos demais servidores. Conforme a entidade sindical, uma série de problemas foram encontrados.
O primeiro diz respeito ao percentual de aumento apresentado para o magistério. Conforme o presidente do sindicato, Sávio Abreu, “Eusébio perde a oportunidade de entrar no rol de prefeituras que pagaram os 14,95%” ou mesmo 15%, já que oferece o índice de 14,81%, ou seja, abaixo do que ficou estipulado pelo Ministério da Educação para 2023.
Outro problema é que, embora o prefeito generalize a informação, dizendo que o conjunto dos demais servidores seria beneficiado com a reposição das perdas salariais, o Sindeus aponta que, ao analisar a mensagem enviada à Câmara Municipal, ficou de fora o cálculo das perdas salariais de anos anteriores dos cargos de nível superior.
Além de tudo isso, conforme o sindicato, seguem pendentes o reajuste do auxílio-alimentação, a reposição da inflação (18 meses) para as categorias de nível superior, a regulamentação do Piso salarial da enfermagem, a implantação dos anuênios para todos, a reformulação de Planos e Concurso.
“Nós iremos fazer assembleia no começo da próxima semana”, diz o presidente do sindicato. Ele convoca as categorias a comparecerem ao encontro para que seja feita avaliação das propostas do município.
Presidente do Sindeus comenta a situação:
Categoria vai à Câmara criticar medidas e cobrar atualização: