A reforma da Previdência enviada ao Congresso pelo presidente ilegítimo Michel Temer propõe que a contribuição dos trabalhadores e servidores da União suba dos atuais 11% para 14%.
As mudanças na Previdência vão atingir trabalhadores da iniciativa privada e servidores do Executivo, Judiciário e Legislativo das três esferas. Mesmo carreiras que hoje contam com regimes especiais de aposentadoria, como professores, passarão a seguir as novas regras. Militares das Forças Armadas, no entanto, ficam fora do alcance das medidas.
Em todos os casos, não será mais possível acumular a aposentadoria com pensão. O governo ainda pretende desvincular o valor de benefícios assistenciais do salário mínimo.
Reforma Trabalhista
Paralelamente, Temer e a equipe econômica querem acelerar mudanças nas regras trabalhistas de forma fatiada.
Avançar nessas medidas é uma resposta aos empresários, que peden a flexibilização das relações de trabalho que permitam a possibilidade de o acordado prevalecer sobre o legislado.
Propaganda do mal
Peças publicitárias estão sendo veiculadas desde o envio do texto ao Congresso. Além disso, o governo prepara uma espécie de cartilha para orientar os congressistas sobre a importância das mudanças.
Retrocessos não serão admitidos
“Nós temos que enfrentar a agenda do retrocesso. E derrotá-la. O grande papel do movimento sindical é se associar aos populares para derrotar essa agenda do retrocesso. Essa é a nossa tarefa, a nossa principal e talvez única tarefa: mobilizar a população”, enfatizou Enedina Soares, presidente da Fetamce.
Para a dirigente, um governo ilegítimo, que não consegue governar e está impondo retrocessos aos direitos, precisa ser tirado do poder.
“O País é governado hoje por uma quadrilha, uma camarilha de bandidos. Esse governo tem que ser derrubado democraticamente. E a forma de derrubar um governo ilegítimo é no voto. É isso que nós temos que reconquistar nas ruas também”, afirmou.
Especiais
A Fetamce deu início a uma série de reportagens e difusão de artes contra a Reforma da Previdência. A contrariedade à medida faz parte da Campanha Salarial 2017 dos Servidores Municipais, chamada de Resistir e Lutar – Por municípios mais justos para todos/as.
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Source: Fetamce