Profissionais da educação de Maracanaú deliberam pela continuidade do estado de greve e mobilizações

As(os) profissionais em Educação de Maracanaú deliberaram por permanecerem em estado de greve e pela realização de mobilização das(os) colegas para novas manifestações que serão informadas. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na noite desta sexta-feira (13 de agosto), por meio da plataforma zoom.

O estado de greve se dá em razão do não pagamento, por parte da Prefeitura de Maracanaú, das progressões horizontais, verticais, gratificações por titularidade e escolaridade, que acumulam mais de três anos, gerando perdas salariais e deterioração da qualidade de vida das(os) professoras(es).

Após constantes tentativas de negociação, em que o Prefeito Roberto Pessoa mantinha o canal do diálogo fechado, foi realizada uma reunião na manhã de ontem com a diretoria do Suprema, em que ele se comprometeu com os seguintes pontos:

  1. A integralidade do auxílio-alimentação para 1º de setembro;
  2. Assinatura imediata do decreto que regulamenta a avaliação por desempenho para a concessão das progressões por nível na competência de janeiro de 2022 para aqueles que deram entrada até dezembro de 2018. Os demais casos serão discutidos na mesa de negociação permanente;
  3. Para a reposição da inflação (4,52%), o prefeito se comprometeu a realizar  a soma dos índices inflacionários  dos anos de 2020 e 2021, condicionando o impacto financeiro,  para  concessão no ano de 2022, cogitando o pagamento de forma parcelada;
  4. Abertura de mesa de negociação permanente, com próxima reunião agendada para 31 de agosto.

Apesar da categoria receber bem a iniciativa do prefeito, pelo menos, em manter o canal de negociação aberto, 62% dos votantes na Assembleia acharam por bem manter o estado de greve até que algo mais concreto seja efetivado nas negociações, haja vista a demora em resolver a campanha salarial 2021, sobretudo no que diz respeito à efetivação do PCCR que ainda não saiu do papel desde a sua aprovação em 2016. E também considerando o elevado custo de vida, com inflação que corrói diariamente o poder de compra da população brasileira.

O Suprema convoca todas(os) as(os) profissionais em Educação a mobilizarem as(os) colegas para aderirem às mobilizações e participarem das ações do sindicato, e juntos lutarmos por nossos direitos. “Seguimos cobrando e atentos a cada movimento do prefeito para que os nossos direitos sejam estabelecidos. A nossa unidade vai mudar esse quadro de descaso com a nossa categoria”, destaca a diretoria.


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