Professores de Quixadá decidem paralisar as atividades na segunda (08/08)

Na última quinta (28/07), em assembleia on-line convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Quixadá, Ibaretama, Banabuiú, Choró e Ibicuitinga (Sindsep), os professores e professoras de Quixadá decidiram paralisar as atividades a partir da próxima segunda (08/08).

A paralisação se dará em virtude da não implementação do reajuste do magistério no percentual de 33,24%. A Prefeitura de Quixadá implementou um reajuste no percentual de 19,5%, bem abaixo do que é exigido por lei.

”Continuaremos respeitando os 30% de profissionais que devem atuar nas escolas neste período de paralisação, mas não podemos segurar uma grande maioria da categoria que está extremante desestimulada com essa gestão”, ressaltou Neiva Esteves, presidenta do Sindsep.

“Os professores de Quixadá estão dando o seu recado. Seguimos resistindo e fortalecendo a categoria, pois o reajuste, conforme a Lei, é um direito de todos os educadores brasileiros. Cobramos que a prefeitura negocie com o sindicato e que estabeleça o diálogo para o alcance do aumento integral. Estaremos juntos e juntas nessa batalha”, destacou Enedina Soares, presidenta da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce).

O Sindicato argumenta que a proposta aprovada foi imposta aos educadores sem nenhuma discussão aprofundada com a categoria e com a entidade que a representa. “A batalha segue pelo piso salarial do magistério linear no percentual de 33,24%, com paridade aos aposentados. Exigimos também respeito à lei municipal do Plano de Cargos, Carreiras e Salários”, disse a organização laboral em nota publicada nas redes sociais.

Os professores também sofrem severas restrições, já que, de forma intransigente, quando a categoria ainda organizava protestos pontuais, entrou com um pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) solicitando a ilegalidade do movimento dos professores. Além disso, requereu a proibição de qualquer movimentação em torno do tema, o que é claramente um ato de censura e de impedimento ao direito à manifestação, de viés inconstitucional. Indevidamente, o pedido foi acatado pelo TJCE. O Sindsep recorre da decisão.


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