Professores de Barbalha realizaram, nesta sexta-feira (24), manifestação e caminhada pelas ruas do município para pressionar a gestão municipal pelo pagamento do piso salarial da categoria. Desde o anúncio de reajuste de 14,95% feito pelo ministro da Educação Camilo Santana, em janeiro, a categoria luta para convencer o prefeito Guilherme Saraiva a cumprir a medida.
Na última segunda-feira, após reunião promovida pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha (SINDMUB), a categoria optou por intensificar as ações a fim de pressionar a gestão municipal.
Desde 9 de fevereiro, o professores estão paralisando as atividades em todos os turnos pelo menos um dia por semana. A partir da semana que vem, os trabalhadores vão cruzar os braços dois dias por semana.
Segundo o presidente do SINDMUB, Marciano Santos, o sindicato esteve reunido com o prefeito no último dia 14, ocasião em que estiveram presentes, também, a secretária de Planejamento Catiane Landim, e a secretária executiva da Seplag, Romênia Botelho.
“Ele concedeu apenas 6% para o magistério. Fizemos contraposta de 7,5% no mês de março e mais 7,5% em agosto, mas ele não aceitou, está irredutível”, afirma.
Segundo Marciano, a prefeitura afirma não haver caixa suficiente, já que está investindo em outras necessidades para a Educação como construção de escolas e aquisição de ônibus.
“O prefeito não pode esquecer que a valorização do servidor também é emergencial”, avalia Marciano.
Categoria apresenta reivindicações a Fernando Santana
Hoje, representantes do SINDMUB estiveram reunidos, extraoficialmente, com o deputado estadual Fernando Santana. O parlamentar se prontificou a conversar com a direção do sindicato na próxima quarta-feira (29).
A reunião foi fruto de uma costura política que contou com a ajuda do presidente da Câmara Municipal de Barbalha, Odair de Matos. Na região do Cariri, apenas Barbalha não aplicou o piso salarial extensivo à carreira.