Prestação de contas e análise de conjuntura marcam reunião do Conselho Diretor da Fetamce


Na primeira reunião de 2015 do conselho diretor da Fetamce, que é formado pela diretoria executiva da entidade e um representante de cada sindicato de servidores filiado, foi debatida a prestação de contas da Federação. O Conselho Fiscal e a assembleia aprovaram o relatório financeiro do ano de 2014 e a previsão orçamentária 2015 da entidade.


Além de pautar a organização interna, o encontro oportunizou longa discussão da conjuntura nacional. Um dos convidados para o evento, o advogado Antonio Filho, o Cony, mostrou que, depois de um contexto de crise anunciada, o Brasil volta a se recuperar. Exemplo disso, é que depois de três meses consecutivos em queda, a geração de empregos formais no país voltou a crescer em março, com a criação de 19.282 postos de trabalho formal, assim como a inflação oficial do país, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), perdeu força e ficou em 0,71% em abril – a menor taxa entre os meses de 2015 e metade do que apontou o mês passado. Cony criticou ainda o oportunismo eleitoral que ainda não cessou, tendo em vista que o lado derrotado promove o que chamou de “vingança”.


“Do ponto de vista estrutural a economia brasileira tem fundamentos fortes. O enfrentamento da crise foi feito preservando-se o emprego e a renda. Digo isso para mostrar a principal crise por que passa o país é política. Os que perderam a eleição se mantém em ofensiva política. Além de tudo, o novo Congresso é mais conservador, mais até que na época da Ditadura Militar”, avaliou o advogado.


Também convidada para o debate, a Presidente Nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e diretora da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Zenaide Honório, trouxe a conjuntura dos trabalhadores de seu estado e as dificuldades enfrentadas pelos professores em greve no Brasil.


“Os governos estaduais conduzidos pela direita, pelo PSDB, tanto no Paraná, como em São Paulo, agem com violência contra os movimentos dos professores e trabalhadores no geral. Isso tudo é agravado pela ação da mídia conservadora e aliada a estes, que omite, mente e negligencia informações sobre as nossas greves, por exemplo, nos restando agir através da conscientização da sociedade pelos blogs e redes sociais”, comentou a professora.


Fonte: Fetamce


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