
Em Curitiba, professores foram tratados com violência gratuita e impedidos de acessar a Assembleia Legislativa do Paraná, a “Casa do Povo”. Florianópolis possui uma Prefeitura que rejeitou todos os itens da pauta apresentada pelos servidores. Macapá, por sua vez, busca o cumprimento de direitos reguardados por leis federais e mesmo assim negados pelo Município. E São Bernardo do Campo se prepara para uma greve histórica, a primeira paralisação em quase 20 anos devido ao esgotamento das tentativas de negociação.
Em comum a todos, está um dos principais pontos da Campanha Salarial 2015: o ganho real. Com base na variação do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), é possível saber a desvalorização do salário do trabalhador. No último ano, a variação do ICV foi de 8,04%. Isso significa que qualquer proposta de reajuste inferior a essa porcentagem não repõe sequer a inflação, reduzindo o poder de compra e o rendimento da remuneração.
Para a professora Vilani Oliveira, presidenta da Confetam/CUT, o momento é de alerta: “O que vemos nos municípios já é reflexo dos projetos imorais que tramitam no Congresso Nacional. Propostas como a da terceirização e as mudanças na previdência fazem com que alguns prefeitos achem que podem mexer nos nossos direitos e defasar nossos salários. Não podemos ficar parados. A Confetam/CUT apoia a luta dos servidores em seus municípios e também chama todos e todas para combater o PL 4330 e as MPs 664 e 665. Vamos mostrar nossa força aos gestores públicos e aos parlamentares”.
Confira abaixo as notas públicas de apoio da Confetam/CUT aos servidores municipais.
Fonte: Fetamce