Prefeitura de Catunda contesta reportagem e sindicato apresenta novas denúncias


A Prefeitura de Catunda enviou nota para a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), na última quarta-feira (02/12), contestando as informações veiculadas na edição do Diário do Nordeste do dia 1º de dezembro, que repercutia dados levantadas pela Federação sobre atrasos de salários de servidores públicos.


A reportagem dizia que “em Catunda, na Região dos Inhamuns, os servidores estão há três meses que não recebem seus salários”. A informação veiculada pelo jornal, na verdade, é um pouco diferente do que foi enviado pela assessoria de comunicação da Fetamce ao periódico, que dizia: “Em Catunda está atrasado três meses dos contratados”. A notícia remetida pela organização sindical se refere apenas aos trabalhadores temporários e não a todos os servidores da cidade, como o texto do jornal dá a entender. Além disso, a Federação explica que não tem governabilidade sobre o que a empresa jornalística publica, mas que está pedindo retificação.


Por sua vez, a Prefeitura de Catunda diz que a informação “não condiz em nenhuma hipótese com a realidade dos fatos”, de acordo com a nota, mas afirma que “no tocante ao pagamento dos salários dos servidores temporários, esclarecemos que até a presente data, o poder público municipal está somente com 01 (um) mês de atraso”.


A Fetamce explica, por sua vez, que os levantamentos feitos sobre a situação dos trabalhadores públicos nos municípios do Ceará sempre são construídos em parceria com os sindicatos de servidores de cada cidade e, por isso, esclarece que a fonte dos dados expostos na reportagem são estes sindicatos.


Por conta disso, a Federação voltou a entrar em contato com o Sindicato de Servidores Públicos Municipais de Catunda para comunicar que o Executivo Municipal negava as afirmações da entidade. “A questão dos contratados é três meses e o que é que confirma é que o prefeito paga uns e outros não. Tem alguns temporários que o prefeito está devendo exatamente três meses e tem outros que ele está há um mês devendo, porque ele paga uns e outros não”, explica Raimundo Nonato Gonçalves de Souza, presidente, que completa: “os médicos foram embora. Catunda está sem médicos, porque não pagou aos médicos. Está tendo médico lá apenas duas vezes na semana. Está há dois meses nesta situação. Houve demissão de contratado sem pagar o pessoal”.


Além de confirmar a informação repassada à assessoria da Fetamce, Nonato apresentou nova denúncia: de acordo com o sindicato, a Prefeitura, também há três meses, desconta dos contracheques dos servidores a mensalidade sindical, mas não repassa os valores para a entidade. “Eu posso comprovar. Só dou informação daquilo que eu posso comprovar”, finalizou o dirigente sindical de Catunda.


Fonte: Fetamce


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