PIB e royalties do Petróleo serão aplicados prioritariamente nos salários dos professores


Os sindicatos de servidores da rede de organizações filiadas a Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) continuam debatendo com a base o novo Plano Nacional de Educação (PNE), royalties do petróleo para educação e fundo social do Pré-sal. Ontem (4/9) foi a vez dos servidores de Cruz e Jijoca se aprofundarem nas novas oportunidades para a educação do país, cujo investimento principal será a valorização docente e ampliação do tempo dos estudantes na escola.


O convidado para debater o assunto foi o professor e deputado federal Artur Bruno. O parlamentar é membro da Comissão de Educação e foi integrante da Comissão Especial que discutiu o Plano Nacional da Educação (PNE), sancionado recentemente.


Sobre a aplicação dos royalties do petróleo na melhoria da remuneração dos Professores, Bruno explicou que a medida deve ajudar a reduzir o déficit existente de 250 mil Professores, além de estimular o interesse de bons profissionais na área, assim como as metas do PNE apontam para ampliação do número de escolas de tempo integral, valorizando o aprendizado.


São 75% dos royalties da exploração fora da camada do pré-sal para a Educação, e 25% para a saúde. O texto do PNE prevê que metade da verba do Fundo Social do Pré-Sal irá para a Educação até que sejam cumpridas suas metas. “Essas verbas serão destinadas prioritariamente para a valorização dos Docentes”, explicou o deputado. O PNE prevê meta de aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em políticas de Educação.


Baixos salários


Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada em 2013 fez um ranking das remunerações de 48 profissões de nível superior no País, mesmo com o advento da Lei do Piso do Magistério, em 2008.


Os Docentes ocupam a 47ª posição, acima somente dos religiosos. A proposta do PNE prevê a equiparação dos salários dos Professores com os de outros profissionais com curso superior, cujo salário médio, segundo o IBGE, é de R$ 4,1 mil.

Os Professores da rede municipal ganham, em média, R$ 2 mil, e os da rede estadual, R$ 2,6 mil.


“Os Professores são uma categoria muito mal remunerada, e a consequência disso é que a juventude não tem qualquer interesse na carreira”, afirmou Artur Bruno, que disse que a a baixa remuneração dos Docentes deve ser amenizada pelas verbas dos royalties.


Fonte: Fetamce


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