Pesquisa ISP segue apontando falta de EPI e treinamento para trabalhadores na pandemia

FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

De acordo com o segundo relatório parcial do questionário online aplicado pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) e afiliadas junto a trabalhadores que atuam na saúde e em serviços essenciais de enfrentamento da pandemia de Covid-19, 62% dos respondentes informam que não receberam Equipamentos de Proteção Individual – EPIs em quantidade suficiente nos locais de trabalho. O índice é levemente menor do que na parcial anterior (67%), mas ainda assim são números alarmantes.

Outro fator de grande preocupação é a afirmação de que a maioria, tanto de profissionais de saúde (64%), quanto de outros trabalhadores e trabalhadoras de serviços públicos (80%), não recebeu treinamento adequado para lidar com as situações de atendimento decorrentes da pandemia. Em relação à semana anterior, o número diminuiu para profissionais de saúde (69%) e aumentou para outros trabalhadores e trabalhadoras de serviços públicos (77%).

A pesquisa, iniciada em 31 de março, integra a campanha “Trabalhadoras e Trabalhadores Protegidos Salvam Vidas”, e já soma 1.794 respostas. O estado que teve o maior volume de participações nesta parcial, assim como na anterior, foi São Paulo, com 492 novas respostas, seguido de Ceará, com 57 novas respostas na última semana.

O perfil da maior parte das respondentes, até o momento, se identifica como profissional da área de saúde, mulheres e servidoras públicas, 43% são enfermeiros/a, mantendo o perfil de respondentes da parcial anterior, apenas ampliando o percentual de respondentes enfermeiros/a.

A idade média das/os respondentes é de 41 anos, um ano a menos que na parcial anterior, mantendo ainda 20 e 72 anos como a maior e menor idade, respectivamente, dos respondentes.

Aumentou o percentual de trabalhadoras e trabalhadores com Carteira Assinada em relação a parcial anterior, de 33 para 37%.

Já em relação à jornada, a maior parte das respostas indica jornada de até 8 horas. O principal meio de transporte relatado é o uso de carro próprio e um número muito pequeno de trabalhadores/as relata existir oferta de hospedagem no próprio local de trabalho durante a pandemia.

Fonte: ISP e Confetam


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