Formação Continuada da CUT envolve rede de educadores de três estados em Fortaleza

O Módulo de Formação Continuada da rede de educadores do Ceará, Piauí e Maranhão chegou ao segundo dia nesta quinta-feira (7/6), em Fortaleza. As atividades envolvem diversos ramos CUTistas dos três estados estão sendo realizadas pela Escola Nordeste da CUT, em parceria com a Secretaria Nacional de Formação da Central. A formação ocorre na sede da Federação dos Trabalhadores, Empregados e Empregadas no Comércio e Serviços do Estado do Ceará (Fetrace) e segue até amanhã.

Dirigentes sindicais de diversos ramos organizados na Central participaram do encontro. Entre eles, representantes dos servidores municipais. Conforma Adriana Carvalho, da coordenação regional da Fetamce no Sertão Central, o fortalecimento dos sindicatos através da formação é crucial para o sucesso da luta dos trabalhadores.

A ênfase é trabalhar os eixos transversais de atuação da CUT, como as pautas relativas às mulheres, pessoas com deficiência, diversidade, juventude e saúde do trabalhador, entre outras. “Nossa ideia é que essa rede de formadores dialogue também com as novas gestões de sindicatos sobre os impactos diretos nesses eixos, durante o período pós-golpe que atravessamos”, explica Lúcia Silveira, coordenadora geral da Escola Nordeste da CUT. A dirigente, que também integra a Direção Executiva da CUT-CE, acrescenta que diversos ramos estão representados nessa formação. Pelo Ceará, estão telecomunicações, educação e serviço público municipal.

Para o secretário de Formação da CUT-Piauí, Josivaldo de Sousa Martins, esses processos de formação são “preponderantes para a evolução da região”. De acordo com o dirigente, “a classe trabalhadora precisa se organizar, o que exige métodos e estratégias”. Josivaldo defende que as experiências dos diversos ramos e estados fortalece a luta e amplia o número de dirigentes. “A história nos mostra que grandes dirigentes passaram por processos formativos”, avalia.

Plataforma da Classe Trabalhadora

Os participantes do módulo de formação também tiveram acesso à Plataforma da Classe Trabalhadora da CUT-CE para as Eleições de 2018, que se revestem de características especiais na atual conjuntura. A centralidade da luta contra o golpe em curso no país exige que o atual debate eleitoral seja definido no âmbito de um novo patamar de resistência e mobilização da classe trabalhadora, que construiu esse documento. “Ele é de todos nós. Não foi feito pela cabeça e uma ou duas pessoas. Foi feito com a contribuição de muitos dirigentes sindicais após diversas plenárias realizadas no Ceará. Se os candidatos querem nossos votos, vão ter de levar em consideração nossas propostas”, enfatizou Lúcia Silveira.

Com informações da CUT Ceará


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