Fetamce participa de Encontro Global realizado na Colômbia que debate injustiça tributária

A Secretária da Mulher Trabalhadora da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), Sheila Gonçalves, que também é Secretária de Formação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Quixadá e Região, representa as trabalhadoras brasileiras no Encontro Global Direitos das Mulheres e Justiça Tributária, que se iniciou no dia 13 e segue até hoje, 15 de junho, em Bogotá. na Colômbia.

 

Além de Sheila, Fátima Veloso, que é de Goiás e dirigente da CNTSS, faz parte da representação do Comitê de Mulheres da Internaiconal de Serviços Públicos (ISP) no Brasil. As representantes possuem extensa militância na agenda das mulheres trabalhadoras, participando ativamente de debates e coordenando organismos do controle social, cuja política pública para o gênero feminino tem sido a tônica de suas intervenções. 

 

O evento mundial tem como objetivo traçar um panorama da ação global por Justiça Fiscal e evidenciar a desigualdade tributária colocada sobretudo para as mulheres e a população negra. O grupo pretende realizar um esforço junto aos governos de vários paises, entre eles, Brasil, Colômbia, Chile, Peru, Argentina, para buscar soluções a fim de parar o escândalo mundial de sonegação fiscal corporativa, fluxos financeiros ilícitos e eliminar as políticas fiscais desiguais, apostando, com isso, no correto financiamento das políticas públicas para mulheres.

 

De acordo com Sheila, os relatos e as experiências, durente o evento, chamam a atenção para uma realidade preocpuante na qual as mulheres são vítimas preferencias de uma estrutura finaceira injusta: “Estamos constatando a existência de leis discriminatórias nacionais fiscais, paraísos fiscais e cortes de impostos para os ricos proteger o capitalismo eo privilégio masculino, e intensificar a desigualdade de gênero. É hora de colocar uma lente de gênero acentuada em tais práticas e implementar medidas de justiça fiscal que irá garantir uma maior igualdade. Chegamos a um ponto crítico dessa crise. O escândalo mundial de sonegação fiscal por empresas multinacionais e as pessoas mais ricas está devastando nossos países e privando os governos dos fundos urgentemente necessários para pagar os serviços públicos vitais para conseguir os direitos das mulheres ea igualdade sócio-económico”, finaliza Sheila.

 

Com informações do Sindsep de Quixadá