
O MST tem sido alvo de uma investida judicial – fundamentada em acusações inverídicas e que revelam o ódio de classe das elites movida pela Polícia Civil do Paraná, que tem procurado qualificar o movimento como “Organização Criminosa” que visa criminalizar e prender dirigentes sem-terra em diversos estados do país.
O comportamento vil e truculento da polícia é mais uma prova de que vivemos hoje um Estado de Exceção, onde quem luta pela terra e pelos direitos dos povos são criminalizados, principalmente aqueles que estão à frente da denúncia do Governo ilegítimo de Michel Temer e de suas ações antipopulares e que se destacam na organização da resistência contra o desmonte dos serviços públicos, na defesa dos Direitos Sociais e Trabalhistas e contrários à privatização da Petrobrás, por exemplo.
O MST é uma das organizações políticas que lutam pela Reforma Agrária e a superação do ciclo de miséria e subserviência do povo brasileiro e não uma organização terrorista ou criminosa, como a propaganda fascista da mídia reacionária vem tentando impor perante a opinião pública.
A Fetamce exige que sejam tomadas as medidas necessárias, que a a ação truculenta da polícia seja julgada e os responsáveis pelos atos sejam punidos. Mais uma vez o Federação reafirma o seu compromisso com a recuperação da democracia e contra a criminalização da luta popular. A luta por direitos não é um delito, não pode ser punida, tão pouco silenciada. Lutar não é crime.
Fortaleza, 5 de Novembro de 2016
Diretoria Estadual da Fetamce
Fonte: Fetamce