Em greve, servidores da Educação de Várzea Alegre aguardam desfecho de audiência


No dia 15 de fevereiro, auxiliares de serviços gerais do município de Várzea Alegre completarão oito meses de greve. Eles estão parados desde o dia 15 de junho de 2015. Devido ao atraso de salários, que vem acontecendo desde outubro de 2015, professores e demais servidores da Educação e da Saúde também aderiram à greve, no dia 12 de janeiro de 2016.


A Educação recebeu os salários de novembro no dia 30 de dezembro e os de dezembro no dia 27 de janeiro. “Exigimos da Prefeitura o estabelecimento de um calendário para pagamentos, pois entendemos que não deveria haver atrasos, considerando que os recursos do FUNDEB não diminuiram nem atrasaram, sendo depositados rigorosamente na conta da Prefeitura nos dias 10, 20 e 30 de cada mês”, afirma Anderson Almeida, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre (SSPMVA) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT/CE).


No dia 18 de janeiro, na abertura da Semana Pedagógica, os trabalhadores fizeram um panelaço no Centro da cidade, com paradas no Paço Municipal e na Secretaria de Educação. No dia 27, eles foram até a Câmara dos Vereadores, momento em que a diretoria do Sindicato dos Servidores teve espaço para denunciar a situação no Parlamento Municipal.

Ao invés de solidariedade, deboche


Para surpresa dos servidores, ao invés de receberem solidariedade, foram agredidos verbalmente pelos vereadores Antônio Gregório (PT) e Antonio Sebastião (PT). Ambos da base de apoio ao prefeito Vanderlei Freire (PSD), os parlamentares chamaram os professores de “mal educados” e o Sindicato de “irresponsável”.

 


A agressão gerou muitos comentários na cidade e uma grande repercussão nas redes sociais, tendo originado notas de repúdio à postura indecorosa dos vereadores.




“O fato rendeu uma matéria num site da cidade (maisvarzeaalegre.com.br), que ficou poucos minutos disponível e logo foi retirada do ar”, denunciou Anderson Almeida. “O fato é que recebemos dezembro e não temos previsão de receber janeiro, pois a chefe de gabinete, ao ser indagada, respondeu: ‘só Deus sabe’, o que é inadmissível e inaceitável”, protestou o diretor do SSPMVA, destacando que os vereadores de oposição apoiaram o movimento dos servidores.



Trabalhadores da Saúde voltam ao trabalho


Hoje (01), os profissionais em greve na Saúde voltaram ao trabalho, em função de decisão tomada em assembleia, realizada no último sábado (30), após a Secretaria ter atendido as reivindicações dos trabalhadores.




Nesse momento, ocorre audiência com a Secretaria de Educação que, pela primeira vez durante a greve, procurou dialogar com a direção do SSPMVA.




“Estamos aguardando o desfecho da audiência de hoje à tarde e esperamos a definição do calendário de pagamento”, concluiu Anderson Almeida, acrescentando que, no último dia 27, foi pago o mês de dezembro.

 


Fonte: Fetamce


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