Diretora da Fetamce defende dissertação sobre a participação das mulheres na Federação

Na tarde desta terça-feira (30/04), as mulheres de luta da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) foram apresentadas na tese de mestrado de Germana Farias, secretária de Mobilização da Regional Sobral da Fetamce e aluna da pós-graduação em Geografia pela Universidade Vale do Acaraú (UVA).

A pesquisa abordou o tema “A participação das mulheres na luta sindical: a atuação da Fetamce”. A banca examinadora contou com a participação das professoras Aldiva Sales Muniz, Glauciana Alves Teles e Virginia Márcia Assunção. Na examinação externa, o trabalho contou com a participação de Rosilene Cruz (foto), Socióloga, Mestre em Sociologia (Mundo do Trabalho) e Técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) da subseção da Fetamce.

O estudo analisou a participação das mulheres no movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal cearense, com foco na implementação da política de igualdade de gênero promovida pela Fetamce e seus sindicatos de base associados.

Foram realizadas entrevistas com as dirigentes sindicais: Enedina Soares da Silva, Helena Costa Correia, Maria das Graças Costa, Sebastiana Rodrigues Faustino (Netinha), Maria do Socorro Alves Pires e Antônia Nascélia Silva.

Destaca-se na pesquisa a importância das relações de poder no território, conceito central na Geografia, que se entrelaça intimamente com a questão de gênero. Segundo o estudo, a interconexão se manifesta nos processos de produção moldados pelas reestruturações do capital, resultando na precarização do mercado de trabalho, incluindo o setor de serviços, e afetando diretamente os serviços públicos disponíveis à população.

“O movimento sindical no Brasil é abordado como um elemento-chave desta pesquisa, destacando suas lutas e conquistas, especialmente no que se refere à organização dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal. Após a Constituição de 1988, foi permitida a formação de sindicatos para esses profissionais”, destacou Germana em sua pesquisa.

A pesquisa detalhou também a atuação estratégica da Fetamce, que, para planejar, alinhar e executar a política sindical, regionalizou o território cearense em 10 regionais, constituídas por sindicatos de base única, base ampliada e municípios que compartilham a base com mais de uma entidade sindical. “Essa articulação, que remonta à própria eclosão das lutas por direitos na conjuntura da constituinte, evidencia a participação ativa e determinada das mulheres, tanto nos municípios do interior quanto na capital, assegurando direitos que transcendem os aspectos meramente trabalhistas”, finalizou Germana.

 

 


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