O diálogo promove à discussão, à reflexão e o entendimento. Mas pelo visto, dialogar não é uma característica da gestão de Icó, município integrante da microrregião de Iguatu, estado do Ceará. Fato comprovado pela forma desrespeitosa, truculenta, degradante e violenta que submeteu professores e servidores públicos da rede municipal de ensino, na última segunda-feira, 19 do mês em curso.
No momento, os servidores foram a Câmara Municipal exercer um direito legítimo, acompanhar a votação de um projeto de lei, a mando do executivo, propondo reduzir a carga horária de 362 professores, o que ocasiona cortar metade dos seus salários.
Além dos danos financeiros, os servidores foram brutalmente agredidos pela Guarda Municipal e a Polícia Militar, que num ato de covardia, utilizaram jatos de spray de pimenta nos olhos do servidores, tiros com balas de borracha e ameaças sob a mira de armas, alguns servidores precisaram receber cuidados médico.
Esse tipo de gestão, restringem ações democráticas, desrespeita cotidianamente os direitos dos servidores, usa a força bruta como uma prática constante para manutenção da dominação daqueles que atentam contra violação dos seus direitos.
Na verdade, cumpre-se dizer que, no instante em que a violência é uma constante ameaça a vida, é incabível presenciar atos violentos advindos de quem devia promover segurança.
Pelo exposto, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – CONFETAM/CUT repudia a prefeita Laís Nunes pela violação de direitos e ameaças a integridade dos servidores Públicos Municipais de Icó.