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O ano começa com enormes desafios para todas e todos os trabalhadores brasileiros. O governo de extrema direita de Jair Bolsonaro apresenta graves ameaças aos direitos historicamente conquistas pela classe trabalhadora, dando continuidade à agenda de destruição das nossas garantias, instalada desde o governo Temer, além de uma tentativa ultraliberal de desmonte do Estado e dos direitos sociais da população. Um governo afeito ao autoritarismo, que venceu a eleição a partir da desinformação e que coloca em risco a democracia.

É nesta conjuntura que dizemos fortemente: precisamos estar todos e todas juntos e juntas. As primeiras movimentações do novo governo federal começam a eclodir em estados e municípios, haja vista que prefeitos em diversas cidades brasileiras endurecem as relações com os servidores públicos inspirados no modelo retrógrado contemporâneo de país. Sindicatos são perseguidos e direitos básicos são retirados ou modificados para pior. Será preciso vigilância, coragem e união da categoria para preservar os fundamentos da nossa profissão e garantir a qualidade dos serviços públicos para toda população, resistindo e impedindo todo este desmonte.

Precisamos seguir vigilantes ainda frente aos cortes de direitos sociais, principalmente previdenciários e trabalhistas, assim como nos defender do modelo de gestão que impõe uma obscura estratégia de gestão reacionária de desrespeito aos direitos humanos e à diversidade social. A política apresentada é de extermínio do Estado social para abrir as portas a um liberalismo de coturno, coberto com manto do fundamentalismo religioso.
Não podemos nos furtar a exercer nosso dever enquanto servidores públicos de lutar em defesa dos direitos e dos serviços públicos, contra as opressões, contra o machismo, homofobia, racismo e em defesa das minorias e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Neste momento crucial de nossa história, faz-se fundamental a solidariedade a todas trabalhadoras e todos trabalhadores, em especial aqueles que serão mais afetados pelas nefastas políticas econômicas e de retiradas de direitos já anunciadas, como mulheres, LGBTI+, negras e negros, indígenas e quilombolas. Só será possível resistir aos ataques e construir uma sociedade democrática para todos e todas se caminharmos juntos e juntas!

Mais do que nunca, ninguém solta a mão de ninguém!