Barbalha: Sindicato defende direito à manifestação de servidores e critica declarações de radialistas

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha – SINDMUB publicou ontem, 10 de fevereiro, nota de repúdio em que responde às declarações de João Hilário, da Rádio Progresso, e dos apresentadores do programa Reclame, da Fundação Francisco Gurgel Correia, sobre atividade convocada pela entidade sindical para deliberar sobre eventual paralisação das atividades laborais da saúde, que estavam com salário de janeiro atrasado.

No último dia nove, os radialistas acusavam o ato do sindicato de “precipitado e revestido de natureza política-partidária”.  De acordo com o SINDMUB, até o momento da convocação, os trabalhadores estavam sem a remuneração. O pagamento, no entanto, se deu na tarde do dia nove, levando, por sua vez, a organização sindical a cancelar qualquer indicativo de movimento. Além disso, os representantes classistas destacaram que a Prefeitura havia divulgado que a data de pagamentos de salários seria no dia cinco de fevereiro, “forçando os servidores a se insurgir a respeito”, diz o texto.

O SINDMUB coloca que, na verdade, “cabe a atual gestão e seus seguidores explicarem de forma convincente as razões do atraso no pagamento dos salários do mês de janeiro de 2021”. Ao convocar os servidores, o sindicato justifica que faz nada mais e nada menos que seu dever enquanto entidade sindical, “que goza de respeito e valorização invejável, onde não primazia questões políticas partidárias, sendo, sua única bandeira, a defesa dos direitos e garantias dos servidores municipais”, reforça.

Os representantes laborais afirmam que os radialistas tentam, na verdade, colocar a população barbalhense contra seus servidores, relegando para segundo plano os salários dos servidores municipais, e acrescentam que a lei impõe que os salários devem ser quitados no mais tardar até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.

Ao findar a explicação dos fatos, o SINDMUB diz: “Aos que nos atacam com comentários tendenciosos de tal natureza, só nos resta lamentar e externarmos que estamos agindo no estrito cumprimento do dever legal, nada mais que isso. Permaneceremos vigilantes e atuantes na defesa dos direitos e garantias dos servidores municipais, missão a nós, conferida pela Constituição Federal”, finaliza a nota.


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