A cada dois anos a população tem a chance de promover mudanças estruturais na sociedade ao escolher políticos que realmente defendam os interesses da coletividade. É impossível negar que o voto foi uma importante conquista da população brasileira. Vitória ainda maior quando todos adquiriram o direito de escolher os seus representantes, incluindo mulheres, indígenas e negros, que antes eram excluídos do processo eleitoral.
Porém, a participação inconsequente do eleitor na escolha dos seus representantes compromete o caráter democrático das eleições. O voto consciente é a ferramenta mais efetiva para a construção de um projeto alternativo de sociedade, alicerçado no desenvolvimento participativo, no combate à desigualdade social e na defesa dos direitos sociais e trabalhistas.
A população precisa de gestores públicos e legisladores capazes de promover uma sociedade solidificada em três pilares essenciais: desenvolvimento local sustentável, igualdade social e valorização do trabalho.
A responsabilidade do eleitor é ainda maior nas eleições municipais, pois no âmbito local as políticas públicas devem ser mais concretas, tendo em vista que afetam diretamente a vida cotidiana dos cidadãos. Cada eleitor deve avaliar as propostas e verificar se estão sendo respeitados e priorizados direitos fundamentais, como o acesso à saúde, à educação de qualidade, à moradia digna, ao saneamento básico, à terra e ao transporte público.
No entanto, não basta apenas o candidato apresentar boas propostas, o diferencial está em mostrar, desde agora, como serão implementados e quando serão concluídos os projetos sugeridos. Os candidatos devem ter consciência de que ao ocupar os cargos passam a ser representantes da sociedade e não apenas dos próprios interesses.
Joana Almeida – Presidenta da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE)
Fonte: CUT
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