O Sindicato do Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema), através do Coletivo Feminista Marias, e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Maracanaú realizaram, no sábado, 7 de novembro, o “Ato Unificado Estupro Culposo Não Existe!” para alertar a população da cidade que as mulheres estão em perigo se este veredicto persistir.
A atividade denunciava que Mariana Ferrer, influenciadora digital de Florianópolis/SC, foi vítima de um processo judicial parcial, machista e misógino, que não condenou o seu estuprador e criou a anomalia jurídica de que o réu, o empresário André de Camargo Aranha, teria cometido o crime “sem intenção de estuprar”.
“No julgamento do seu caso, em que Mariana esperava por justiça, ela teve, covardemente, sua voz SILENCIADA e CENSURADA. Ela também foi JULGADA e ACHINCALHADA por um tribunal de homens cis e brancos, que livrou da prisão o seu algoz, o então filho de um advogado figurão do Estado, criando uma ANOMALIA JURÍDICA e abrindo precedentes para oficializar o estupro no Brasil”, disse o sindicato em nota.
Além do sindicato e do conselho, integram o ato os grupos Kizomba Maracanaú e Desequilibrados, coletivos de jovens que se juntaram a diversos populares na tribuna livre organizada.
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