Ao contrário das manifestações dos que apoiam o golpe, os atos em defesa da democracia e do legítimo mandato da presidenta Dilma só se fortalecem em todo o país. A adesão no Ceará nesta quarta-feira (16/12), do Dia Nacional de Mobilização contra o Impeachment, reuniu mais de 15 mil pessoas. Entre eles, representantes de centrais sindicais, partidos políticos, movimentos estudantil e sindical, sociedade civil e representantes das mais diversas organizações populares.
Eram crianças, mulheres, estudantes, jovens, sindicalistas, trabalhadores de diversas categorias e a sociedade organizada cearense que, unidos, nas ruas, levantaram a bandeira em defesa do Brasil.
A caminhada que teve longa concentração na Praça da Bandeira e avançou pelas principais ruas do centro até a Praça da Sé, onde foi encerrada.
Com os gritos de “Não vai ter golpe”, os manifestantes receberam o apoio de comerciários, que mantiveram as lojas abertas, e de curiosos que passavam pela região de comércio popular na capital.
No sentimento de cada pessoa, o repúdio à tentativa de golpe, a contrariedade ao ajuste fiscal, o clamor pela saída imediata do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) da presidência da Câmara e a defesa da democracia e do país.
A Frente Brasil Popular no Ceará organizou o ato. O movimento reúne entidades como Levante Popular da Juventude, CTB, CUT, MST, UNE, CONEN e MTST. Objetivo é realizar a unidade das forças progressistas de esquerda para combater o retrocesso.
Com informações do Portal Vermelho/CE
Fonte: Fetamce