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Os servidores de Beberibe se reuniram em assembleia geral na última segunda-feira, 10 de fevereiro, para deliberarem sobre nova proposta de reajuste apresentada pela prefeitura da cidade. A gestão ofereceu 4% de reajuste em fevereiro e mais 4% em agosto, o que foi prontamente rejeitado pela categoria.
Há três anos sem aumento, os trabalhadores do serviço público local (neste caso, exceto agentes de endemias e de saúde, professores, secretários escolares e motoristas escolares) pleiteiam 11,01%, que representa a defasagem inflacionária acumulada, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O movimento grevista tem o objetivo de aumentar a pressão junto à Prefeitura de Beberibe. Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, o Executivo teria condições de aplicar as demandas laborais se reorganizasse a folha de pagamento, priorizando os servidores de carreira ao invés dos cargos comissionados.
A Lei nº 1279/2019 estipula que a cidade deveria suspender gratificações enquanto não fosse concedido o reajuste dos funcionários. A entidade sindical destaca que mais de R$ 40 mil seriam investidos em gratificações.
