Sem reajuste salarial, servidores de Morada Nova entram em greve

Os servidores de Morada Nova entraram em greve após a prefeitura da cidade não estabelecer acordo para conceder o reajuste salarial dos trabalhares do município. Os professores reivindicam 6,81%, conforme portaria do Ministério da Educação, e as demais categorias 12,68%. A data-base do grupo é janeiro de 2018.

Na última mesa de negociação, o Prefeito Vanderley Nogueira propôs aplicar os aumentos de forma escalonada, desde que o município esteja dentro do limite de gastos com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal. Dessa forma, seria 4% em maio, 4% em setembro e o restante, 4,68%, em dezembro. No caso dos professores, a proposta é também de três parcelas, sendo 2% ao final do primeiro quadrimestre, em maio, mais 2% em setembro e o percentual final, 2,81%, em dezembro. Da forma como estão, as propostas foram rejeitadas pela assembleia convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Morada Nova (Sindsep).

Os trabalhadores argumentam que não celebraram acordo sobretudo porque o prefeito não compromisso assumido perante os servidores, já que esta proposta vem sendo debatida desde meados de 2017.

O sindicato afirma que a prefeitura “Não dá nenhuma garantia de implantação da revisão salarial anual dos servidores públicos municipais, nem a adequação do piso salarial nacional do magistério”, explica a entidade.

A entidade laboral afirma ainda que em momento nenhum o gestor se comprometeu em adotar medidas que venha o reduzir gastos, inclusive em relação a novas nomeações, haja vista que já em janeiro de 2018 houveram nomeações de comissionados.

“Durante o ano de 2017 foi enviado para câmara municipal inúmeros projetos que tiveram impacto financeiro na despesa com pessoal, desconsiderando a previsão de pagamento das citadas leis constitucionais e depois de esperar um ano os servidores ainda são chamados de intransigentes por não aceitar um ‘se’ e continuar esperando”, diz nota do Sindsep Morada Nova.

Protestos

Nos primeiro e dois de março os trabalhadores já protestaram no movimento grevista. No primeiro dia, ocuparam as ruas e fizeram ato em frente ao Paço Municipal. Já no dia dois, as categorias foram à Câmara Municipal e fizeram uso da tribuna do parlamento.


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