Escolaridade aumenta na última década, mas a desigualdade entre negros ainda é alta


Com esse estudo, o Sistema PED pretende agregar informações ao debate sobre a escolaridade dos afro-brasileiros nos últimos anos.


Nos últimos anos, o Brasil experimentou expressiva elevação no nível de escolaridade da população, fato decorrente de um complexo sistema de políticas públicas levadas a cabo com essa intencionalidade. Os resultados mais visíveis desse movimento foram: forte redução do analfabetismo; universalização do ensino fundamental praticamente alcançada; aumento da cobertura do ensino médio e expansão do número das pessoas com ensino superior.

 

Historicamente, a escolaridade dos negros sempre foi menor que à dos não negros. Essa situação resulta de uma cadeia de desvantagens sociais que se acumularam ao longo do ciclo de vida dos indivíduos e de suas famílias e que se manifestam na forma de desigualdades de oportunidades educacionais. Uma forte via de reprodução dessa desvantagem é a inserção no mercado de trabalho – ambiente social no qual as dificuldades do desfavorecimento repercutem de maneira mais intensa.

 

Esse contexto reforça a necessidade de estudar a evolução recente da desigualdade de acesso à educação segundo a cor, sobretudo para subsidiar as políticas públicas que buscam dirimir as desvantagens educacionais vivenciadas pelos negros no país. Particularmente, assinala-se a importância de políticas públicas de ação afirmativa e de cotas para a população negra no ensino superior, faixa de escolaridade que apresenta a maior dificuldade de acesso dessa população e com forte potencial de melhorar a inserção do indivíduo no mercado de trabalho.

 

Com esse estudo, o Sistema PED pretende agregar informações ao debate sobre a escolaridade dos afro-brasileiros nos últimos anos, marcados pelo desenvolvimento nacional e recuperação dos mercados de trabalho metropolitanos. Objetivamente, visa investigar se os negros conquistaram avanços na redução da desigualdade de escolaridade frente aos não negros  nas regiões Metropolitanas de Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e no Distrito Federal entre 2001 e 2011.

 

Leia a pesquisa completa clicando aqui


Fonte: Dieese


Fonte: Fetamce


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