Segundo dados do Censo do IBGE, de 2010, divulgados neste mês, a desigualdade de renda ainda é bastante acentuada. 25% da população brasileira recebia até R$ 188 e 50% recebia até R$ 375, menos do que o salário mínimo naquele ano (R$ 510). O fato é que o percentual de pessoas consideradas pobres é maior nos municípios de médio porte, realidade denunciada pelos municípios organizados na Federação. Segundo Enedina Soares, presidenta da FETAMCE, milhares de servidores públicos municpais no interior do estado ainda não consquistaram o salário mínimo. Enedina destaca que além de discutir essas questões é preciso enfrentar uma realidade em que “homens ainda ganham mais que mulheres exercendo a mesma função e que negros e negras ganham 40% menos que um trabalhador branco, isso é um absurdo”, enfatiza a presidenta.
A I Jornada do Trabalho Decente formará dirigentes de sindicatos municipais e representantes regionais da FETAMCE para o debate local do trabalho decente, entendido como o “trabalho produtivo, adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança e capaz de garantir uma vida digna”, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Entre os convidados para a atividade, estão Lilian Arruda Marques, assessora da diretoria do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Arthur Bruno, professor e deputado federal, Dr. Valdecy Alves, assessor jurídico da FETAMCE e Idevaldo da Silva Bodião, professor da Faculdade de Educação da UFC e ex-Secretário de Educação de Fortaleza.
Serviço:
1ª. JORNADA ESTADUAL PELO TRABALHO DECENTE
Data: 30/11 a 02/12
Local: CEU – Condomínio Espiritual Uirapuru – Av. Alberto Craveiro, 2222 – Castelão – Fortaleza/Ceará
Assessoria de Comunicação – FETAMCE
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Fonte: Fetamce