Suprema conquista reajuste de 7% para o Magistério, acima do piso nacional

A Prefeitura de Maracanaú anunciou, na última segunda-feira (13), o envio à Câmara Municipal das mensagens nº 001/2025 e nº 002/2025, que contemplam importantes avanços para os e as profissionais do Magistério do município. Entre as medidas, está o reajuste salarial de 7% para os profissionais efetivos, retroativo a 1º de janeiro de 2025. O índice supera a atualização do piso nacional para este ano, fixada em 6,27% pela Portaria Interministerial MEC/Fazenda nº 13/2024.

Outro ponto foi o estabelecimento do piso salarial de R$ 4.867,77 para os professores temporários que atuam na educação básica,  considerando a jornada de 40 horas semanais. O Sindicato afirma que vem lutando para equiparar o salário dos professores temporários aos salários dos professores graduados.

A conquista pelo reajuste linear para a categoria é fruto de uma intensa articulação do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema), que segue mobilizado para garantir outras demandas da categoria.

Avanços ainda em debate

A direção do Suprema tem uma reunião agendada para amanhã (16), com o secretário de Educação, George Valentim, para discutir outras demandas dos profissionais do Magistério. Entre os temas em pauta estão o reajuste do auxílio-alimentação, a recomposição salarial de períodos anteriores e a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Funções (PCCF).

“A nossa pauta de Campanha Salarial é super extensa, tem uns 60 pontos que a gente construiu, inclusive, com plenárias e com cada segmento da categoria. Vamos lançar a campanha próxima semana, no dia 23, às 15 horas, em frente à sede da prefeitura. Temos vários pontos, como o reajuste do auxílio-alimentação, plano de recomposição e prazos relacionados ao decreto de efetivação do PCCR”, pontuou Nivia.

Luta contra a Reforma da Previdência

Outra prioridade do Suprema é barrar a proposta de Reforma da Previdência enviada pela Prefeitura à Câmara em dezembro de 2024. A medida prevê o aumento da alíquota previdenciária e, segundo Nivia, foi apresentada sem a devida discussão com o Conselho Municipal de Previdência e as entidades representativas.

“Hoje (15), vamos à Câmara tentar barrar a tramitação do projeto de lei. Essa proposta vem para desestruturar totalmente a aposentadoria dos servidores, e estamos mobilizados para impedir que isso avance”, afirmou a presidenta.


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