Coluna do Eliomar de Lima no jornal O Povo destaca que merendeiras e cuidadores de alunos com deficiência física da rede pública de ensino de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, serão demitidas pela Prefeitura este mês.
Para o Município, as funções se tornaram desnecessárias porque as aulas foram suspensas com a pandemia da Covid-19. O Sindicato Unificados dos Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema) contesta as demissões. Principalmente num momento em que a interrupção do auxílio emergencial, por parte do Governo Federal, deverá empurrar 47,8% dos cearenses para a miséria. São dados do IPCE. Quem fica desempregado, agora, vai penar mais.
Folha onerada
No comunicado aos gestores das escolas públicas de Maracanaú, a Secretaria da Educação informa que o Município teve uma redução de R$ 35 milhões do Fundeb e isso teria elevado o gasto com o funcionalismo no ano passado. Chegando a ameaçar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Direitos, ora!
O curioso é a Prefeitura de Maracanaú elenca como compensação para os demitidos as verbas decorrentes da rescisão, do FGTS e da possibilidade do Seguro desemprego. Tudo direito previsto em lei para o trabalhador.
Vale alimentação
Roberto Pessoa (PSDB) herdou do ex-prefeito, Firmo Camurça (PR), uma dívida com os professores. Desde maio de 2020, a prefeitura cortou o vale alimentação, de R$ 400, para 1.759 docentes. Pessoa não devolveu o direito adquirido em 2007. O caso está na Justiça.