Servidores Municipais do CE participam da 4ª Conferência Regional de Formação da CUT

Nos dias quatro e cinco de abril, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza em Recife (PE) a etapa regional Nordeste da sua 4ª Conferência Nacional de Formação. O ramo dos servidores municipais do Ceará participa do evento com oito representantes, sendo eles Iracema de Oliveira, secretária de formação da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), Nadja Carneiro, secretária de finanças da Federação, Wellington Rodrigues, do Sindicato de Servidores de Pacujá e Graça, Adriana Carvalho, coordenadora regional da Fetamce, Anderson Almeida, do Sindicato de Servidores de Várzea Alegre, Sandra Maria Alves, do Sindicato de Servidores de Apuarés, Raimundo Nonato de Castro Lima, do Sindicato de Servidores de Cascavel, e Ozaneide de Paula, secretária de mulheres da CUT Ceará.

O objetivo do evento, que foi precedido das etapas estaduais, nas unidades federativas localizadas na região, é debater a nova política nacional de formação da CUT frente aos novos desafios e para fortalecer o projeto político-organizativo do movimento sindical cutista. A etapa nacional será realizada de 27 a 31 de maio, em Belo Horizonte (MG) e contará com a participação, por sua vez, dos representantes eleitos nas etapas regionais.

A dirigente sindical Iracema Oliveira lembra que um dos principais desafios de uma reformulada política de formação para os trabalhadores é considerar as novas formas de organização e localização do trabalho, seja privado e formal, público ou informal. “Precisamos chegar junto ao povo trabalhador do país e reconhecer suas necessidades, dialogar na sua linguagem, o que leva a considerar os meios digitais como instrumento de diálogo com a classe trabalhadora, e sobretudo conseguir fazer o debate conjuntural da demanda histórica colocadas para nós”, enumera.

Na programação da Conferência Nordeste, a reflexão sobre a produção da realidade de crise e os debates sobre o que vem se chamando de quarta revolução industrial. A reforma da Previdência de Bolsonaro (PEC 006/2019) entrou como exemplo deste contexto, assim como a própria eleição do mandatário populista de extrema-direita.

“A defesa dos direitos e da democracia também tem lugar de destaque na atividade, pois precisamos empoderar nossos dirigentes e trabalhadores para esse enfrentamento em relação à reforma da Previdência e outras mazelas da era Bolsonaro, como a tentativa de sufocar os sindicatos com as MPs que retiram nosso custeio. É um momento propício para essas discussões”, aponta Nadja Carneiro.


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