Professores e demais servidores da cidade do Crato rejeitaram por unanimidade as propostas de reajuste salarial da gestão municipal. A gestão ofereceu reajuste linear de 2% para o conjunto dos funcionários municipais, retroativo a primeiro de fevereiro. Já para os professores, o percentual de 2,17% retroativo a primeiro de fevereiro e mais 2% a partir do mês de julho. A proposta foi chamada de “esmola” e recusada de forma veemente. Os trabalhadores falam em iniciar uma greve geral.
Os servidores que recebem pelo fundo geral argumentam que, desde 2017, a gestão vem acumulando débitos com eles e que a proposta não poderia ser abaixo de 8%. Já os professores explicam que foram vítimas de perdas reais. Lembram que a proposta não acompanha o que foi estabelecido pelo Ministério da Educação (4,17%) e agrava o fato de que, de acordo com a proposta do Executivo, entre janeiro e junho os educadores receberiam apenas parte do estabelecido.
Além das questões salariais, as condições de trabalho também entraram no debate. Os garis, por exemplo, reclamam das condições de trabalho. “Não é porque a gente trabalha com lixo, que temos que ter esse tratamento. A nossa sede é que é um lixo”, destacou o senhor Raimundo Nonato.
O Sindicato formou uma comissão com um representante de cada categoria para ir à reunião junto à gestão, na próxima quarta-feira (27/02). Na oportunidade, o resultado da assembleia será apresentado oficialmente à prefeitura e fica a expectativa de uma nova proposta.
Com informações do site Badalo