Servidores de Icapuí debatem conjuntura e resistência dos trabalhadores

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Icapuí (SINDSERPUMI) realizou na última quinta-feira, 14 de setembro, o I Seminário de Formação e Mobilização Sindical “Formar-se para a luta em tempos de crise: pelos direitos ameaçados”.

O encontro contou com a presença das professoras Adelaide Gonçalves, Doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, e Kellynia Farias, Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Ceará. As mesmas foram enviadas ao município indicadas pela Secretaria de Formação da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce).

Além delas, marcaram presença na atividade a técnica no INSS, Alba Cristina, e o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Luciano Simplício.

Conforme o presidente do Sindicato, Celestino Cavalcante, o evento dá continuidade às ações planejadas para o ano de 2017 e fortalece a atuação do SINDSERPUMI na área de formação política e sindical, como um mote central desse período.

A atividade foi direcionada a todos os filiados e demais integrantes da categoria dos servidores públicos municipais. Entre os elementos centrais do encontro, estavam a campanha de sindicalização e o debate sobre a crise econômica e política atual, assim como a perda dos direitos operadas nacionalmente.

Em suas participações, Adelide e kellynia destacaram os desafios colocados pela atual conjuntura política, com destaque para os prejuízos sociais que podem ser causados pela reforma da previdência. No entendimento das professoras, só a resistência da luta sindical pode contrabalancear este disputa.

“O fermento da resistência passa pelo grande remendo da história”, disse Adelaide Gonçalves ao lembrar das lutas dos povos americanos, especialmente do povo cubano. Para a professora, é necessário seguir acreditando na liberação de energias utópicas em favor da construção de um novo mundo.

Adelaide ​falou sobre o papel de vanguarda da Fetamce nesta conjuntura e destacou o drama vivido especialmente pelos trabalhadoras da função pública, atingidos diretamente pelas políticas ultraliberais do Governo Temer, como a PEC 241 / 55 e as reformas nos direitos trabalhistas e previdenciários. “A resistência hoje é a medida da nossa existência. Para vivermos hoje é preciso resistir”, enfatizou.


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