A Internacional de Serviços Públicos (ISP/BRASIL) realizou na última terça-feira (21/6), em São Paulo, o Seminário Nacional Setor Saúde. O evento contou com a participação do ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, que falou sobre a conjuntura do setor de saúde no Brasil.
O ex-ministro afirmou que a proposta do presidente ilegítimo Michel Temer de limitar gastos obrigatórios em saúde representa um impacto direto no SUS (Sistema Único de Saúde). O ministro escolhido para a pasta, Ricardo Barros, não tem experiência na área e, até agora, focou suas falas apenas em cortes e gestão do dinheiro. “Como está proposto, inviabiliza o funcionamento do programa. Ou seja, a morte do SUS”, avalia Chioro.
O Seminário também colocou em pauta as propostas também em discussão pelo atual governo e o Congresso de injetar capital privado no setor Saúde no Brasil, que seria mais uma etapa do desmonte do SUS.
O encontro reforçou a necessidade de retomar iniciativas, como as “Campanhas pelo direito à Saúde”, que oportunizaram no passado a inclusão de direitos e prerrogativas de saúde pública na Constituição Federal. Ficou claro que o seria papel dos sindicatos fortalecer esta política, ao mesmo tempo devem lutar para que estes ataques não alcancem os direitos sindicais.
Participação
O ramo dos servidores municipais foi representado no evento pelo vice-presidente da Federação dos Trabalhadores em Administração Pública do Rio Grande do Norte (Fetam/RN), Marcelo Manduca, pelo secretário de LGBT da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Ceará (Fetamce), Rafael Fernandes, e por Joana Montibeller, da Federação dos Servidores Municipais de Santa Catarina (Fetram/SC).
Fonte: Fetamce