Os professores de Maracanaú deliberaram pela continuidade da greve frente à ausência de diálogo com a administração municipal. No mais recente episódio, os grevistas tiveram os dias de paralisação descontados do salário.
Para a categoria, o desconto dos dias de greve é contrária a liminar da Justiça que garante a legalidade da paralisação. Em nenhum momento nossa greve foi ilegal. Porém o Prefeito cumpriu suas ameaças e deixou muitos professores sem salário.
O Suprema orienta os professores que tiveram o desconto dos dias de greve no salário a encaminhar uma cópia do contracheque à entidade. Os documentos estão sendo reunidos para o Sindicato ingressar com uma ação judicial contra a prática realizada pela Prefeitura. De acordo com o Suprema, a dificuldade em negociar com a administração municipal está fazendo com que a paralisação que teve início ainda no dia 22 de abril tenha continuidade.
Confira as atividades deliberadas pela Assembléia do dia 02/06:
Segunda-feira (07/06/10)
9h – ida ao Tribunal de Justiça do Estado, em Fortaleza (av.General Afonso Albuquerque Lima, s/n, bairro Cambeba). Um ônibus sairá da sede do Suprema às 8h da manhã;
Terça-feira(08/06/10)
8h – mobilização no Fórum de Maracanaú;
Quarta-feira(09/06/10)
8h – Manifestação na Prefeitura de Maracanaú.
Como parte do calendário de atividades da greve, os professores de Maracanaú realizaram na última sexta-feira, dia 4/6 uma manifestação em frente ao Fórum Municipal. A categoria continua a luta pela implantação do Piso Nacional do Magistério em Maracanaú, bem como reajuste salarial de 15,93%.
De acordo com o Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema), a dificuldade em negociar com a administração municipal está fazendo com que a paralisação, que teve início ainda no dia 22 de abril, tenha continuidade.
Fonte: Fetamce