Inimigo da educação, Bolsonaro mira os livros didáticos: “muita coisa escrita”

Continuando seu projeto de atacar a educação, Bolsonaro anuncia mudanças para os livros didáticos e volta a criticar Paulo Freire e seu método de alfabetização. Na última sexta-feira, três de janeiro, o presidente anunciou que os livros didáticos sofrerão mudanças a partir de 2021, deixando claro que os materiais feitos sob sua gestão terão a bandeira nacional na capa e o hino do país.

Além disso, Bolsonaro, que junto ao MEC já avançou na implementação das escolas cívico-miliatares, agora critica os livros didáticos por terem “muita coisa escrita”, dizendo que “tem que suavizar”.

Em agosto do ano passado, Bolsonaro já havia bloqueado 348 milhões relativos à produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos para educação básica, demonstrando que pretende precarizar o ensino público por todas as vias.

Com zero noção pedagógica, o presidente ainda volta a atacar Paulo Freire e seu método de alfabetização: “Falando em suavizar, estou vendo um cabeça branca ali, estudei na cartilha Caminho Suave. Você não esquece. Não esse lixo que, como regra, está aí. Essa ideologia de Paulo Freire”.

Bolsonaro segue firme nos ataques à educação, cada dia desmistificando sua demagogia que estava retirando verbas das universidades públicas para investir na educação básica e buscando avançar em projetos reacionários como o Escola Sem Partido, o Future-se, entre outros ataques e censuras, para que a juventude e os trabalhadores não tenham acesso à educação pública, diversa e democrática.


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